Corantes e aromas artificiais: quando remover dos alimentos?

Corantes e aromas artificiais: quando remover dos alimentos?

Um tema muito discutido nos últimos meses é a decisão da FDA (Food and Drugs Administration), a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, de proibir o uso de corantes artificiais nos produtos do país até 2026.

Muitas empresas já anunciaram o ajuste no seu portfólio, alegando que apenas uma pequena porcentagem dos produtos precisarão passar por alterações nas fórmulas para atender a essa legislação.

Neste artigo, vamos explicar mais sobre o uso de corantes e aromas artificiais, seu impacto na saúde e na indústria e quais são as melhores alternativas para substituí-los nos alimentos. Acompanhe até o final.


O que são corantes e aromas artificiais?

Muitos alimentos recebem aditivos, como corantes e aromas, para se tornarem mais atraentes para o consumo. Esses ingredientes podem ser naturais (de origem vegetal, animal ou mineral) ou artificiais, ou seja, desenvolvidos em laboratórios.

Os corantes artificiais conferem, restauram ou intensificam a cor dos alimentos, mas não possuem valor nutricional algum. Já os aromas artificiais realçam ou proporcionam cheiros e sabores que o produto não necessariamente tenha.

Eles podem ser empregados em diversos tipos de alimentos, como balas, chicletes, refrigerantes, sorvetes, gelatinas, etc.

O objetivo destes produtos é causar uma experiência mais agradável para o consumidor, mas, ao longo do tempo, foi identificado que eles podem causar alergias e problemas de saúde em algumas pessoas.


Por que algumas indústrias estão removendo esses ingredientes?

Os corantes e aromas artificiais são usados pela indústria porque são baratos, estáveis, fáceis de aplicar, além de deixar os produtos mais atrativos para o consumidor. Porém, seu uso tem sido contestado nos últimos anos, pela preocupação com seus efeitos na saúde.

Nos EUA, existe um projeto para a proibição do uso destes ingredientes até o final de 2026. Várias empresas já se manifestaram dizendo que irão remover corantes artificiais de seu portfólio, alegando que a maioria dos produtos já não utiliza estes aditivos.

Aqui no Brasil, a movimentação é menor, mas a tendência é que as indústrias sigam o mesmo caminho do exterior. Em 2024, cerca de 75% dos produtos lançados no país não continham corantes artificiais – as empresas que investirem em remover esses ingredientes por completo tendem a chamar mais a atenção do mercado, ganhando a confiança das pessoas.

Junto a isso, os clientes têm feito uma pressão cada vez maior nas indústrias para a mudança nos corantes e aromas, pensando na saúde, já que esses ingredientes podem causar alergias, problemas nos rins e no sistema endócrino, além de serem potenciais causadores de câncer.

Mesmo sendo considerados seguros para consumo, a pressão para a retirada dos aditivos também se baseia na falta de valor nutricional que é agregado ao alimento. Por fim, o meio ambiente pode ser prejudicado com a produção desses ingredientes, gerando resíduos difíceis de tratar.


Quais as soluções para a indústria alimentícia?

Com todos esses argumentos, é possível entender porque existe a mobilização para a retirada dos corantes e aromas artificiais dos alimentos. Mas qual é a solução para a indústria, que precisa continuar chamando a atenção do público com seus produtos?

A melhor saída é a substituição dos aditivos sintéticos por versões naturais, como corantes extraídos de plantas. Cenoura, beterraba, tomate, urucum, clorofila, espinafre e amido de arroz são algumas soluções que permitem a coloração de alimentos de forma orgânica - as opções são diversas.

Já para os aromas, extratos naturais, óleos essenciais e enzimas são alternativas interessantes para a indústria. Os aromas “idênticos aos naturais” também são utilizados pelo mercado, ao criar moléculas de forma biotecnológica, que imitam a estrutura natural, mas não levam compostos sintéticos.

O uso desses ingredientes naturais permitem também a redução do uso de açúcar e sódio, pois eles ajudam a conferir sabor para os produtos.

As indústrias precisam realizar pesquisas para entender qual é a melhor forma de substituir os compostos sintéticos, sem afetar a qualidade e experiência do consumidor.

Após definir quais são as opções mais indicadas, é hora de buscar por fornecedores que possuam insumos naturais e orgânicos, como a Lorenz, que contam com ingredientes indicados para a fabricação de aromas de forma natural.

Nossos amidos e soluções são orgânicos, livres de alérgenos e versáteis para diversas aplicações na indústria alimentícia.


Conclusão

A preocupação com uma alimentação saudável é cada vez maior entre os consumidores, que buscam alternativas orgânicas, naturais e seguras para o consumo. A pressão (dos clientes e de órgãos reguladores) tem crescido sobre o uso de corantes e aromas artificiais.

O mercado possui várias soluções para a substituição por ingredientes naturais e a Lorenz conta com uma linha orgânica que é indicada para a produção de aromas, de forma natural.  Entre em contato conosco e conheça mais sobre nossos produtos para sua empresa.